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Coworking para todos

Airbnb, Uber, 99 Táxis, Blá Blá Car, Yellow, Netflix – só para citar algumas de uma lista centenária de empresas que nasceram na última década mundo afora – mostram o quão imersos estamos na economia do compartilhamento sem que sequer nos demos conta.

Segundo uma pesquisa recente realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 89% dos brasileiros já experimentaram algum tipo de serviço enquadrado no modelo de consumo.

No mundo corporativo, o coworking é um deles. O conceito é antigo: surgiu em 2005 nos Estados Unidos, quando um engenheiro de software criou uma comunidade de trabalho junto com os amigos, e chegou ao Brasil em meados de 2009.

Mas apesar de estar há quase uma década entre as opções de locais para trabalhar, de 2015 para cá o Censo Coworking Brasil 2018 registrou um salto de 238 para 1.194 espaços conhecidos nas capitais e cidades do interior do País, com destaque para um crescimento de 114% entre 2016 e 2017.

Ainda de acordo com o censo, enquanto por um lado algumas marcas consolidam suas atividades com espaços amplos e estruturados, pequenas empresas, cafés e centros comerciais começam a abrir suas portas para a comunidade local, mesmo que ainda de forma improvisada. Especialmente nestes casos, desenvolver um projeto arquitetônico atrativo e lucrativo se torna um desafio.


Do CEO ao autônomo

Na hora de pensar o projeto, é preciso ter em mente que a principal prerrogativa dos espaços de colaborativos de trabalho é a troca de experiência entre pessoas. Por isso, as mesas compartilhadas geralmente ocupam a maior parte dos espaços, mas é importante lembrar que a maior lucratividade vem das mesas e salas privativas. Uma equação bem feita é imprescindível para fazer o negócio girar.

Bom lembrar ainda que a decoração do layout – geralmente mais informal – conta, mas é nos detalhes que os consumidores são realmente atraídos. Além de uma boa infraestrutura para suportar as demandas mais básicas, como cabeamentos bem resolvidos e um bom serviço de internet, é interessante investir em espaços com tecnologia embarcada para os mais diversos tipos de reuniões e com conforto suficiente para receber clientes externos, por exemplo.

Apostar na flexibilização das salas também é imprescindível, já que a possibilidade de customização dos espaços é um dos requisitos daqueles que desejam se instalar nos espaços, finaliza Pierina Piemonte, arquiteta da LPA.

Foto: divulgação Pixabay

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