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Processo de projeto: entenda, passo a passo, como nascem nossos interiores corporativos

Das primeiras ideias ao resultado final, os arquitetos têm muito trabalho a fazer. Isso porque projetar interiores corporativos – ou qualquer tipo de espaço ou obra – é muito mais que perpassar pelos procedimentos básicos e obrigatórios a um projeto de arquitetura; é preciso mergulhar nas entrelinhas do que o cliente e os usuários finais desejam, da escala cromática ao layout final de um escritório.

Por isso, reunimos um passo a passo sobre o processo que nós, da LPA, adotamos para os nossos projetos de interiores:

Spaceplanning

Semelhante à etapa de pré-projeto, o spaceplanning é uma primeira imersão na cultura da empresa a fim de entender as necessidades intrínsecas ao projeto que será desenvolvido. Para isso, alguns levantamentos são necessários, já que nem sempre – ou quase nunca – uma empresa conhece as reais demandas dos seus espaços.

Além das conversas entre contratante e contratado, um questionário online customizado e distribuído entre todos os funcionários da companhia serve de subsídio para que os arquitetos entendam o clima da empresa relacionado às instalações, como iluminação, ar-condicionado, sinalizações e distribuição de espaços e departamentos. A ideia é obter uma análise qualitativa do ambiente, a fim de identificar as áreas mais importantes a serem “atacadas” no novo projeto.

Paralelamente, uma análise quantitativa ajuda a entender as reais demandas de uso de cada sala e departamento, assim como um monitoramento diário por cerca de uma semana verifica o real uso das salas de reunião. “Na maioria dos casos, as empresas estão desperdiçando áreas com espaços muito maiores do que realmente necessitam”, explica Pierina Piemonte, sócia da LPA Arquitetura.

É importante lembrar que o spaceplanning pode ser um subsídio importante para a escolha de um espaço adequado para locação ou compra, caso a empresa vá migrar para outro endereço, e que grande parte do desenvolvimento dessa etapa é feita em cocriação com o cliente, o que facilita a concepção dos próximos passos do processo.

Estudo preliminar

Com todos os dados e programa de necessidades consolidados é que se parte para os primeiros desenhos arquitetônicos do projeto. Nessa fase, o novo espaço de instalação da empresa já deve estar definido, facilitando estudos importantes à concepção do projeto final, como insolação, melhores vistas, adequação do layout com a planta escolhida, definição de acabamento e escala cromática.

Anteprojeto

É nessa fase, que pode ser elencada como uma das importantes do processo, que os arquitetos mergulham em detalhes executivos como: tomadas existentes, pontos de rede e telefonia, inclinações, forros e pisos. Enquanto o estudo preliminar conceitua os espaços, é no anteprojeto que a execução começa a ser definida.

Na LPA, os 3Ds são gerados nessa etapa de projeto, já que com o spaceplanning e o estudo preliminar definidos, é possível incorporar detalhes como acabamentos e cores nos desenhos. Com isso, são geradas imagens reais ou muito próximas ao resultado final da obra.

Projetos complementares e executivo

Com os 3Ds aprovados, parte-se para uma etapa essencialmente técnica de trabalho: o desenvolvimento dos projetos complementares como os de elétrica, hidráulica, de ar-condicionado e acústico.

É de responsabilidade dos arquitetos a compatibilização de todos os desenhos recebidos, a fim de garantir que não ocorra nenhuma interferência entre sistemas durante a obra (como um sprinkler posicionado sobre alguma luminária).

Com tudo revisado e compatibilizado é que nasce o projeto executivo, aquele que viabiliza a execução de toda a obra, acompanhado de um memorial descritivo com todos os acabamentos definidos.

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