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Como o projeto de arquitetura pode ajudar suas vendas

Quantas vezes você já se pegou olhando para uma vitrine sem qualquer intenção de comprar alguma coisa? E acabou comprando? É que atrair um consumidor para dentro de uma loja física é questão de segundos quando o ponto de venda é bem planejado e amparado por um visual merchandising e um projeto de arquitetura que dê igual atenção à fachada, à vitrine e aos espaços internos.

Aqui, o trabalho do arquiteto e do responsável pela identidade visual do conjunto é estratégico. Partir para o campo do projeto exige um profundo conhecimento sobre o produto que a loja vende e sobre o público-alvo que ela atrai.

Durante um spaceplanning (já falamos sobre o processo de projeto por aqui), o ponto de partida é sempre uma profunda análise da identidade visual da marca, que deve estar em sintonia com o que a loja vende para os clientes.

Avalia-se também o tipo de espaço físico que o ponto ocupa: é em uma rua, em uma avenida movimentada, ou está dentro de um shopping? A arquitetura do espaço também é um fator importante: qual é a área de vitrine, o pé-direito e a metragem total?

Às dicas!

Virou tendência abolir o vidro e o padrão tradicional de expor as mercadorias e convidar o cliente a entrar na loja, criando quase que uma grande vitrine interna. Nesse caso, o comércio inteiro vira exposição e merece igual atenção, e até posicionar um carro-chefe de vendas no fundo do espaço pode ser uma decisão acertada, caso o projeto de arquitetura saiba criar meios de valorizar a área. E aí um simples truque de iluminação pode resolver a equação.

O projeto luminotécnico é fundamental nesse tipo de projeto. Ele tem o poder de atrair, de criar a atmosfera desejada e até de manter as pessoas no local. “Em uma loja de moda para jovens, o ideal é investir em uma iluminação mais escura, com pontos focais nos produtos; já um público adulto prefere uma luz mais difusa, mas muito acolhedora. As farmácias, por exemplo, devem ser bem claras e transmitirem sensação de higiene”, explica Pierina Piemonte, sócia da LPA. Além disso, cada área requer uma combinação específica de tipo de lâmpada e de estratégia de iluminação. O que é adotado em uma vitrine, por exemplo, certamente não é adequado para um provador.

Nos expositores, a estética deve encontrar modularidade, funcionalidade e flexibilidade. “É muito importante que se tenha a possibilidade de realocar as prateleiras para diferentes posições . Este recurso amplia a possibilidade de novas configurações na loja”, conta a arquiteta.

“Estimular os sentidos com as cores (que, aliás, estará nas nossas próximas pautas), que devem estar em sintonia com o conceito da marca, com o som e até com aquele cheirinho que já faz várias marcas famosas também é um diferencial”, completa Pierina. No final, o que se vende são mais que os produtos, mas a experiência de compra.

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