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Imersão tecnológica

m apenas 65 dias, a holding brasileira do setor elétrico EDP Brasil viu sua sede em São Paulo se transformar com o projeto inovador da LPA Arquitetura. Concluída em janeiro deste ano, a laje de 400 metros quadrados que a área de inovação da empresa ocupa hoje é, na verdade, uma verdadeira imersão na experiência que a distribuidora oferece aos consumidores. 

A demanda inicial, que consistia apenas na criação de um pequeno centro de inovação dentro do escritório já existente, acabou crescendo durante as conversas. “Mostramos para a EDP, com o projeto, que para provocar o impacto positivo que eles esperavam sobre os clientes e parceiros seria preciso investir em um layout totalmente diferenciado”, conta a arquiteta Carolina Correa, uma das responsáveis pelo desenvolvimento dos interiores.

Desafios vencidos
Além do curto prazo e de um longo trabalho de convencimento, a demanda por criar um espaço multiuso e aberto com centro de inovação e ambiente de trabalho totalmente integrados foi o grande desafio apresentado aos arquitetos. “Um briefing tão aberto, por si só, já se mostra desafiador”, conta a equipe da LPA. 

Batizado de Innovation Lounge, o espaço – estratégico para os negócios da empresa – funciona hoje como um grande showroom das novas tecnologias que a EDP oferece aos clientes e parceiros. 

Logo na recepção, os visitantes enxergam uma síntese de todo o projeto: um corredor com paredes revestidas de plantas e, ao fundo, um robô, que dá as primeiras explicações sobre a experiência que está por vir. “Óculos 3D, monitores de reconhecimento facial e vídeowall para apresentações são alguns exemplos do que projetamos para o cliente”, explica Carolina. 

Total open space 
Graças aos desenhos de piso, forro e mobiliário, como a divisória de marcenaria da recepção, o projeto foi capaz de introduzir todo o programa necessário sem precisar empregar muitos fechamentos físicos. 

Para isso, as divisórias retráteis e o mobiliário flexível foram as principais apostas dos arquitetos para o layout. “Com isso, salas fechadas podem se transformar em salas maiores, auditórios e até serem incorporadas ao restante do espaço, compondo um grande lounge”, conta a equipe de arquitetos. 

A exceção fica por conta de uma sala de reunião e de um phonebooth, que garantem espaços totalmente privados para trabalhos, encontros e conversas particulares e focadas. 

Tecnologia e natureza de mãos dadas
Para contrastar com o ambiente tecnológico do projeto, os arquitetos apostaram em um partido aconchegante, com paletas de cores mais pastéis e conceitos de biofilia aplicados por meio de plantas, espaços de descompressão e grande incidência de luz natural. “Quem caminha pelo projeto encontra desde pequenos arbustos até uma árvore que brota no meio de uma mesa”, revela a equipe de projeto. 

Além disso, o layout apresenta espaços totalmente diferenciados de um escritório comum. Na área parque, plantas e mobiliários conformam um local de encontro; na área praia, cadeiras reclinadas e mais isoladas oferecem descanso; e na área praça, encontros e trabalhos individuais são o foco. “São locais que possibilitam a exploração da criatividade e do trabalho ‘fora da caixa’, que reflete exatamente o que o cliente busca neste espaço”, explica a equipe de arquitetos.    

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